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7 factos que não conhecia sobre o Aston Martin Valkyrie

Depois de ter dado que falar no Salão de Genebra, revelamos-lhe sete factos menos conhecidos sobre o novo hipercarro híbrido da Aston Martin, o Valkyrie.
21 Março 2017, 10h16

Que a Aston Martin consegue produzir carros velozes já todos sabem, mas não é esse o único da marca britânica quando pensa em novos modelos. Por exemplo, o Aston Martin Vanquish S usa um V12 menos potente que o do seu “irmão”, o DB11, mas é mais ostensivo, porque é esse o cartão-de-visita da marca, automóveis GT opulentos.

No entanto, de vez em quando, o construtor britânico presenteia o mundo com alguns modelos mais exóticos, como já aconteceu com os One-Seven-Seven, Vantage GT12 e o Vulcan. A última novidade no capítulo dos hipercarros da Aston Martin foi estreada em Genebra e deu que falar. Eis alguns factos menos conhecidos da nova coqueluche de Gaydon.

1- Tem um nome apropriado
O protótipo do Valkyrie chamava-se AM-RB001, em referência à parceria com a Red Bull Racing no desenvolvimento deste modelo. Quando foi apresentado em genebra, o nome havia já sido mudado para Valkyrie, uma referência à mitologia nórdica, como poderia já saber. Mas sabia que o nome pertence a uma deidade feminina e significa “a que escolhe os mortos”?

2- É um modelo feminista
Quando inquirido sobre o significado deste nome exótico, o responsável pelo departamento criativo da Aston Martin, Marek Reichman, reiterou a conotação feminista do nome Valkyrie, afirmando: “É por causa do poder feminino. É a maior homenagem que poderíamos fazer.”

O Aston Martin Valkyrie é uma homenagem ao poder feminino

3- A relação peso/potência é 1/1
Numa altura em que a indústria começa a dizer adeus aos motores de 12 cilindros (veja-se o caso do Ferrari 812 Superfast), a Aston Martin abre caminho para o que poderá vir a ser a solução do futuro, com uma motorização híbrida que junta os 900 cv do 6.5 V12 térmico a um motor elétrico alimentado por baterias Rimac.
Mas a beleza desta solução é que garante ao Valkyrie uma relação peso/potência de 1/1, ou seja, a cada quilograma corresponde 1 cv de força. E são mil…

4- 1800 kg de downforce
A Aston Martin afirma que, quando chegar ao mercado, o Valkyrie conseguirá melhores prestações que os Fórmula 1 em alguns circuitos. Os 1000 cv de potência certamente terão aqui um grande papel, mas para conseguir as prestações em curva dos modelos de F1 são precisos grandes argumentos aerodinâmicos. No caso presente, a marca anuncia que alguns dos apêndices aerodinâmicos do Valkyrie conseguem superar os 1800 kg de downforce.

Para conseguir performances superiores às de um F1, a aerodinâmica tem um papel fundamental.

5- A localização do motor é perfeita
Também a pensar nas performances em pista – e em estrada – a Aston Martin colocou o motor térmico do Valkyrie numa posição central traseira, para potenciar o comportamento em curva.

6- Edição limitada a 175 unidades
Potenciando a sua já inerente exclusividade, a Aston Martin planeia construir não mais de 175 Valkyrie, sendo 25 destes destinados apenas para as pistas. Por isso, se está a pensar comprar um, é melhor despachar-se antes que esgotem.

7- Sucessores à vista
A Aston Martin tem a perceção de que não serão muitas as pessoas capazes de desembolsar os cerca de três milhões de euros que custará um Valkyrie. É provável – e já antecipado por alguns rumores na Internet – que o construtor de Gaydon introduza uma ou várias variantes menos extremas nos próximos anos.

Montado numa posição central traseira, o motor térmico oferece “meros” 900 cv de potência.
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