Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta segunda-feira, no total, 806,2 mil pessoas trabalhavam por conta própria em Portugal no segundo trimestre de 2017, das quais 27,5% exerciam a sua atividade como empregadores. Os restantes 72,5%, ou, em números redondos, 584,7 mil, faziam-no de forma isolada.
É no grupo etário acima dos 65 anos que se verifica uma maior percentagem de trabalhadores por conta própria (75.1%). A agricultura destaca-se como setor de atividade, empregando 29,4% dos trabalhadores por conta própria em Portugal.
Do total de trabalhadores por conta própria, 53% declararam ter tido, no segundo trimestre, 10 ou mais clientes em que nenhum deles tinha posição dominante. Ou seja, nenhum cliente assegura 75% ou mais do rendimento do trabalhador por conta própria.
Sem contar com os trabalhadores por conta própria que não tiveram clientes nos últimos 12 meses, 63,7% indicaram ser os próprios quem decide o horário de trabalho diário.
Também aqui há uma distinção entre os trabalhadores por conta própria que têm pessoas ao serviço (84,0% dos quais decidem o seu horário de trabalho) e os que não têm (55,9%).
Os números do INE revelam igualmente que entre a fatia dos 72,5% trabalhadores por conta própria sem pessoas ao serviço, 98,2%, isto é, quase todos podem ser classificados como economicamente não dependentes. Quer isto dizer que têm mais do que um cliente e nenhum em posição dominante e não são os clientes quem determina o horário de trabalho.
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