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As principais decisões do Congresso de entronização de Rui Rio

O novo líder do PSD quer definir uma estratégia política, renovar a composição dos órgãos nacionais e promover a coesão interna.
16 Fevereiro 2018, 08h10

Além da tomada de posse oficial de Rui Rio como novo presidente, o 37º Congresso Nacional do PSD, que decorre entre hoje e domingo em Lisboa, vai focar-se na nomeação de membros dos órgãos nacionais e no debate de propostas temáticas e propostas de alterações aos estatutos. Resolvida a questão da liderança da bancada parlamentar (demissão de Hugo Soares e candidatura de Fernando Negrão), as atenções viram-se para a composição da Comissão Política Nacional (CPN), órgão de direção política do partido e apoio ao presidente. O Jornal Económico apurou que Feliciano Barreiras Duarte, um dos principais operacionais de Rio nas eleições diretas, deverá ser o escolhido para assumir o cargo de secretário-geral.

Para as vice-presidências da CPN são apontados os nomes de Salvador Malheiro (diretor da campanha de Rio), Carlos Costa Neves, Álvaro Amaro, Emídio Guerreiro e Pedro Alves. Nos casos de Guerreiro e Alves, também são aventados como possíveis vice-presidentes do Grupo Parlamentar do PSD, podendo vir a acumular as referidas funções. Por outro lado, Rio convidou Pedro Santana Lopes, o seu adversário nas eleições diretas, para encabeçar a lista de candidatos ao Conselho Nacional, órgão máximo entre congressos e responsável pela execução da estratégia política definida em congresso. Santana Lopes já aceitou o convite. Rio procura assim sarar as feridas abertas pela disputa interna, apelando à coesão interna do partido.

Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor 

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