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Ataque em Berlim: Polícia procura tunisino de 24 anos

As autoridades alemãs intensificaram as buscas pelo autor do crime que vitimou 12 pessoas, após terem sido encontrados documentos no camião.
21 Dezembro 2016, 13h58

As autoridades alemãs intensificaram as buscas pelo autor do crime que vitimou 12 pessoas, após terem sido encontrados documentos no camião. A polícia está à procura de um tunisino de 24 anos de idade, depois de terem sido encontrados os documentos de identificação do suspeito, na manhã desta quarta-feira, em Berlim.

Um oficial de segurança alemão disse à CNN que a documentação do suspeito foi encontrada dentro da cabine do camião usado no ataque. O novo suspeito terá ligações ao ataque de segunda-feira e nasceu na Tunísia, no ano de 1992. As autoridades do país apelaram ao público para enviar quaisquer vídeos e fotografias que tenham do incidente ou de mais possíveis suspeitos.

Na sequência da detenção e consequente libertação do suspeito paquistanês, ontem, deu-se início a uma nova caça ao homem, tendo em conta que não foram confirmadas ligações do indivíduo ao crime.

O ministro do Interior, Thomas de Maiziere, adiantou que o verdadeiro culpado ainda está em fuga. Através da sua agência noticiosa Amaq, o Estado Islâmico assegurou que esse responsável pelo ataque é um dos seus seguidores, mas até ao momento ainda não se confirmou esta informação.

“Desde o início que a polícia e os investigadores não estavam apenas a seguir esta pista, mas continuaram a perseguir outros indícios”, disse o governante à estação de televisão Zweites Deutsches Fernsehen. “É efetivamente um facto que não pode ser descartado: o atacante está à solta. Portanto, o caso está a ser investigado urgentemente”, acrescentou.

Em declarações aos jornalistas, ontem, o chefe da polícia federal alemã, Holger Muench, admitiu não saber se o paquistanês detido foi o verdadeiro autor do crime. “Também não sabemos se se trata de apenas um atacante. A arma do crime não foi encontrada”, confessou.

A hipótese de um ou mais suspeitos de terrorismo ainda estarem, em liberdade coloca mais pressão sobre Merkel para garantir a segurança da população alemã, num período em que a sua reação a estes acontecimentos se torna crucial para um quarto mandato da chanceler, no próximo ano.

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