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Contribuintes lucram 900 milhões com venda da posição no Lloyds

“O Lloyds é hoje um banco muito sólido, rentável, a pagar dividendos e a apoiar a economia britânica”, assegura António Horta Osório.
17 Maio 2017, 09h36

O Lloyds alega que os contribuintes lucraram 900 milhões de libras (1,04 mil milhões de euros) com a venda da participação do banco britânico liderado por António Horta Osório. “Hoje [dia 17], o governo vendeu as suas últimas ações no grupo Lloyds, recebendo mais dinheiro do que inicialmente investiu”, afirmou o CEO do banco, segundo o comunicado enviado às redações. Ainda assim, o número um do Lloyds frisa que há trabalho por fazer.

Depois da injeção de 20,3 bilhões por parte do governo britânico, em 2008, a entidade bancária adianta agora que o produto da venda das ações e dos dividendos recebidos teve como consequência benefícios de mais de 900 milhões para os contribuintes, um valor superior àquele que o Estado disponibilizou. O Tesouro britânico anunciou esta quarta-feira a venda das últimas ações do banco londrino.

“Há seis anos herdámos um banco muito fragilizado e em situação financeira muito precária. Graças ao trabalho árduo desenvolvido por todas as equipas do Banco, o Lloyds é hoje um banco muito sólido, rentável, a pagar dividendos e a apoiar a economia britânica”, acrescentou António Horta Osório.

A imprensa britânica adianta que os cálculos do Lloyds não incluem o custo de 3,6 mil milhões de libras dos fundos da crise de 2008, mas a Agência de Responsabilidade Orçamentária pretende mostrar que o governo acabará por se equilibrar. O banco que nasceu da crise financeira e desde então passou por uma revisão que levou a 57 mil cortes de empregos e uma redução das atividades de empréstimo.

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