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Em véspera de discurso de Trump, Wall Street negociou sem tendência definida

Investidores aguardam com expectativa o discurso do presidente norte-americano amanhã no Congresso e esperam mais pormenores sobre a execução da agenda de fomento económico, após há três semanas Donald Trump ter prometido um “anúncio fenomenal” relativo aos impostos.
27 Fevereiro 2017, 21h14

Os principais índices norte-americanos negociaram esta segunda sem tendência definida, expectantes se o discurso de Donald Trump amanhã no Congresso irá fornecer mais pormenores sobre as medidas de crescimento económico.

O Dow Jones 30 encerrou a ganhar 0,08% para os 20.837,78 pontos, tocando um novo máximo histórico intradiário nos 20.851,33, após na última sexta-feira ter avançado para os 20.821,76 pontos. É a 12ª sessão de ganhos consecutivos para o índice industrial.

O S&P 500 subiu 0,06% para os 2.368,65 pontos, após também ter atingido um novo recorde intradiário ao alcançar os 2.371,65 pontos e o Nasdaq  avançou 0,28% para os 5.861,90 pontos.

Os investidores aguardam com expectativa o discurso do presidente norte-americano amanhã no Congresso e esperam mais pormenores sobre a execução da agenda de fomento económico, após há três semanas Donald Trump ter prometido um “anúncio fenomenal” relativo aos impostos.

Numa reunião com governadores estaduais, Trump garantiu que a sua administração se estaria “a mover rapidamente” para as reformas regulatórias e que seu plano fiscal seria divulgado após uma proposta sobre o Obamacare, segundo a Reuters.

“Se temos um mercado que está disposto a aceitar um roteiro que diz que vamos revogar e substituir Affordable Care Act e, em seguida, ter alguma forma de reforma tributária no recesso de agosto, acho que o mercado continuará a ser solidário”, disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da Wunderlich Equity Capital Markets em Nova York, citado pela Reuters.

Os mercados norte-americanos têm seguido a ganhar para terreno desconhecido desde a eleição de Donald Trump, impulsionados pelas promessas de reformas fiscais e aumento do investimento em infra-estruturas, contudo nos últimos dias as incertezas sobre os pormenores das medidas tem pressionado as praças.

No mercado petrolífero, o crude negoceia em alta com o brent a ganhar 0,25% para os 56,46 dólares por barril e o crude 0,13% para os 54,06 dólares, após declarações da OPEP que os cortes previstos de produção de petróleo estão a ser colocados em prática.

Já no mercado cambial, o euro valoriza 0,27% para 1,0590 dólares, a libra recua 0,17% para 1,2441 dólares e o dólar ganha 0,50% para 112,73 iénes.

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