A Teleperformance Portugal está a dar mais um passo no seu plano de expansão, com a abertura, já esta quinzena, de mais um contact center. O sétimo. O novo espaço vai ocupar as instalações do edifício Marconi, em Lisboa, e tem capacidade para mais de três mil postos de trabalho. Não serão todos ocupados de uma vez só.
A população irá crescendo ao ritmo do negócio. Mas perspetiva-se um ritmo rápido. Segundo revelou João Cardoso, CEO da Teleperformance Portugal ao OJE, a primeira equipa será composta por cerca de 250 pessoas e está praticamente fechada. Vai trabalhar na área do comércio eletrónico. A dois projetos nessa área juntar-se-á em dezembro um terceiro, na área dos serviços financeiros.
No total, revela, João Cardoso, a empresa “vai recrutar praticamente 950 pessoas até ao final do ano”. Qual o perfil dos que poderão vir aqui trabalhar? É muito variável, mas, desde logo, maioritariamente pessoas habilitadas com o 12º ano. O conhecimento de línguas estrangeiras, designadamente francês, alemão e holandês será de grande mais valia.
A Teleperformance Portugal conta com escritórios no Parque das Nações (dois contact centers), Estefânia, Setúbal e Covilhã. Para Entrecampos irão também duas áreas de suporte, atualmente na Expo, que têm crescido bastante: Recursos Humanos e a Formação.
Com mais de 5000 colaboradores, de 56 nacionalidades, a Teleperformance Portugal desenvolve projetos de customer service para marcas como Facebook, Netflix, eBay ou NOS. A empresa tem crescido em contra-ciclo e promete não ficar por aqui. “Continuamos a apostar no crescimento em Portugal”, afirma João Cardoso. O gestor enfatiza o “potencial muito grande” do País a nível do “apoio a operações internacionais.”
O edifício
O emblemático edifício Marconi, situado na Avenida Álvaro Pais, na zona de Entrecampos, em Lisboa, é uma obra do arquiteto Raúl Martins. Concebido para albergar a sede da Companhia Portuguesa Rádio Marconi, empresa responsável pelas chamadas telefónicas internacionais, absorvida na década de 90 pelo então criado grupo PT, deu que falar. O edifício vai estreitando em direção ao topo, o que lhe dá a forma de um “bolo de noiva”, designação porque ficou conhecido, na altura. Polémico q.b., foi inspirado na onda hertziana e classificada como um edifício inteligente.
Por Almerinda Romeira/OJE
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