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Google processa Uber por roubo de documentos confidenciais

O antigo funcionário da Google Anthony Levandowski está acusado de ter copiado dados da startup Otto, que pertence à Uber.
24 Fevereiro 2017, 11h29

A Waymo, empresa da cadeia Google, denunciou Anthony Levandowski por considerar que o engenheiro esteve envolvido em crimes de propriedade intelectual. Alegadamente, o antigo funcionário da Google terá roubado 14 mil documentos confidenciais quando se mudou para a Otto, startup adquirida pela Uber, recentemente.

“Pensamos que esta ação faz parte de um plano para roubar segredos e propriedade industrial da Waymo”, explicou a equipa da Waymo através de uma publicação na Internet. A firma ligada aos veículos que não necessitam de condutor apresentou a queixa num tribunal de São Francisco, de acordo com o jornal espanhol “El País”.

Ao que a denúncia indica, Anthony Lewandowski terá copiado os dados para um cartão SD e depois guardado no seu computador pessoal em dezembro de 2015 e, mais tarde, ter-se-á encontrado com funcionários da Uber, sendo que pouco tempo depois apresentou a carta de demissão à Google.

Entre os documentos secretos que o engenheiro copiou estarão dados importantes em relação à placa sobre a qual funcionam os circuitos dos veículos autónomos e ao sensor de luz e laser Lidar, que permite posicionar e recolher informação do exterior que são processadas pelo carro.

Em maio do ano passado é criada a startup Otto, ligada à condução autónoma de camiões, que acabou por ser comprada pela Uber por 680 milhões de dólares (641 milhões de euros). Na atura, o valor suscitou dúvidas sobre o motivo de ser tão elevado tendo em conta que se tratava apenas de uma micro-empresa criada cerca de cinco meses antes da aquisição.

https://twitter.com/ottodrives/status/766333093498150912

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