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Lisboa em alta pelo segundo dia, petróleo e o euro em rota de quedas

As ações do grupo EDP e da operadora telecom NOS lideram os ganhos no índice PSI 20. Na Europa, a tendência não é clara, e a Bolsa de Milão está ´flat´, com os mercados calmos dois dias antes da reunião do BCE.
  • Lucas Jackson/Reuters
6 Dezembro 2016, 08h12

O PSI 20 abriu a ganhar 0,30% para os 4.423, 55 pontos, com os títulos da EDP e da subsidiária EDP Renováveis a avançarem cerca de 1%, e a NOS a negociar nos 0,7%. Ontem, uma nota do Haitong, apontava para um eventual interesse da operadora liderada por Miguel Almeida na televisão SIC da Impresa.

A penalizar o índice lisboeta estão apenas duas cotadas, a Jerónimo Martins, que desliza 0,1% e a Corticeira Amorim a perder 0,3%

Na Europa, as praças negoceiam sem tendência definida. O alemão DAX perde 0,1%, o francês CAC 0,2% e o britânico FTSE 100 recua 0,3% O italiano MIB está na linha de água,  após ter descido apenas ligeiramente ontem apesar do vitória do ‘Não’ no referendo constitucional no domingo, enquanto a Bolsa de Madrid avança 0,4% .

“A vitória do Não (em Itália, ao contrário do Brexit e da eleição de Donald Trump) era o cenário mais esperado pelos investidores. Assim, os investidores institucionais tiveram tempo de se prepararem para o evento. Muitos deles reduziram a exposição às acções e à dívida italiana, e alguns ‘hedge funds’ constituíram posições vendedoras. Uma outra explicação possível é que os investidores aprenderam com as reacções ao Brexit e às eleições americanas”, explicam os analistas do BPI Online.

Na mira dos investidores está ainda a reunião do Conselho de Governadores do BCE, que se realiza na quinta-feira. O principal ponto deste evento deverá ser a decisão relativamente ao programa de aquisição de activos, que termina em Março de 2017.

Os mercados asiáticos fecharam em alta, impulsionados pelo bom desempenho das praças americanas, com o industrial Dow Jones a a atingir máximos históricos,

No mercado das matérias-primas, o Brent, que serve de referência às importações portuguesas, e o Crude, quebram um ciclo de quatro dias de ganhos, com desvalorizações de 0,5% e 0,7%, respectivamente.
No mesmo sentido, o euro deprecia 0,09% para 1,0758 dólares, também invertendo a tendência das últimas sessões.

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