As consequências do incumprimento dos juros da dívida soberana já está a ser preparada pelas filias dos maiores bancos em África, segundo a Lusa.
Caso o país entre em incumprimento “as ramificações serão maiores do que as pessoas esperam”, sentenciou Anne Fruhauf, a analista de risco da Teneo Intelligence, citada pela Lusa. Acrescentou ainda que “haverá ações de ‘rating’, a moeda pode sofrer um rombo, e os títulos de dívida vão afundar”.
O Firstrand e o Standard Bank são apontados como dois dos bancos que já estão a preparar medidas de forma a lidar com as consequências do não pagamento da prestação de janeiro dos títulos de dívida do país, diz a agência citando a Bloomberg.
Segundo a Lusa, o Firstrand está a manter o seu capital na subsidiária moçambicana em investimentos de curto prazo e uma pequena porção em ativos fixos, e registou um aumento nos depósitos. Já o Standard Bank que é o maior emprestador do continente africano estará a manter mais reservas que o legalmente exigido “para fazer face a aumentos de levantamentos em períodos de stress”, disse o diretor financeiro, Arno Daehnke.
Já o Firstrand, que detém o First National Bank, está a manter o seu capital na subsidiária moçambicana em investimentos de curto prazo e uma pequena porção em ativos fixos, e registou um aumento nos depósitos, que ajudou a manter as reservas acima dos 15,5% obrigatórios, disse o diretor executivo do FNB no país, Johan Maree.
Moçambique pretende renegociar a dívida, encontrando-se também em negociações com o FMI para o restabelecimento da ajuda técnica e financeira que apenas deverá ser conhecido após a apresentação pública do relatório de auditoria às dívidas escondidas.
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