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Moçambique tenta ganhar tempo na bomba-relógio da dívida

Com uma relação conflituosa com o FMI e sem acesso a financiamento em mercado, Moçambique vai tentar novamente na próxima semana um perdão junto dos credores, mas a dívida oculta é um travão.
  • Maputo, Moçambique
13 Abril 2018, 09h20

Em incumprimento das responsabilidades internacionais, de costas voltadas para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com um buraco financeiro resultante de um escândalo de dívida oculta, Moçambique está a ficar encurralado e sem soluções para a dívida. O Governo vai fazer um novo pedido aos credores, na próxima semana, para que metade da dívida pública do país seja perdoada, mas as perspetivas não são positivas.

“É preciso que a dívida moçambicana seja dividida em três partes: a interna, que conhecemos, e dentro da externa, a ordinária e a oculta, que foi contraída sem conhecimento do Parlamento moçambicano”, explicou o deputado do partido da oposição MDM, Lutero Simango, em entrevista ao Jornal Económico. “Não vejo como é que é possível reestruturar uma dívida oculta, sem saber em que circustâncias foi feita aquela engenharia financeira, a quem foi dado o dinheiro ou que destino teve”.

Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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