O grupo Pestana vai abrir um novo hotel CR7 no centro da cidade de Marraquexe, em Marrocos. A unidade hoteleira com o nome do futebolista português será inaugurada em 2019, de acordo com a informação avançada pela empresa esta quarta-feira, 24 de janeiro, aos jornalistas.
“Agora que cumprimos meio século de crescimento, visando a consolidação, a regra de ouro é a diversificação do investimento. Distribuir o risco patrimonial por geografias com potencial, procurar novos modelos de negócio e ter uma cultura de gestão bem definida faz parte do jogo”, explicou José Roquette, administrador do grupo. “Vamos continuar a aproveitar esta fase de grande dinamismo do turismo em Portugal, a Europa continua a ser fundamental na nossa estratégia de crescimento, bem como o sonho americano vai continuar a evoluir com 4 inaugurações previstas até 2020”, sublinhou ainda.
O Pestana CR 7 é o quinto projeto desta joint venture e nasce sob a forma de parceria com um grupo investidor marroquino. Neste boutique hotel, com 164 quartos (80% dos quais são suites), o grupo fica com a gestão, num arrendamento a 20 anos. As obras para o hotel arrancam agora e vão durar 18 meses.
Recorde-se que o grupo tem outro projeto em Marraquexe, localizado na Medina onde nascerá uma unidade quatro estrelas, permitindo assim que a oferta Pestana neste destino responda a dois segmentos distintos.
Em ano de resultados recorde, o grupo Pestana acaba também de anunciar, no âmbito do seu “Stategy Day”, três mil novos quartos até 2020 (1700 quartos em Portugal), o que representa um investimento total de 200 milhões de euros, dos quais uma grande grande visa o mercado nacional . Nós últimos anos o grupo tem investido, em média, por ano, na ordem dos 50 milhões.
Certo de que 2018 “poderá correr ainda melhor em termos de resultados”, José Roquette sublinhou ainda a meta de atingir os 15.470 quartos (recorde-se que em 201o o grupo detinha 9470 quartos), sendo que, nos últimos seis anos abriu 20 novos hotéis e prevê, para os próximos três anos, abrir mais 20 unidades. Sobre o futuro próximo, o responsável acrescentou que a estratégia passará por equilibrar as apostas entre a consolidação e a ousadia, “evitando a todo o custo a vaidade corporativa”; prosseguir com a jornada europeia, “que é por si só lenta e muito cara” mas que dará os resultados esperados já que, mesmo em momentos de crise e do chamado contra ciclo, o grupo opta por não abandonar geografias em fases mais complicadas, acreditando que , “mais tarde, voltarão a ser sinónimo de sucesso”. Tudo isto, “numa lógica de constante reinvenção do modelo de negócio”, assegurou ainda.
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