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Petróleo negoceia em máximos de 16 meses

O “ouro negro” avança mais de 1%, para máximos de 16 meses, quando a OPEC se prepara para encontrar com países não membros do cartel para discutir a redução da produção.
5 Dezembro 2016, 10h41

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai encontrar-se com países não membros do cartel para discutir a redução da produção de ‘ouro negro’. A Rússia, por exemplo, que não integra a OPEP, tem mostrado pouca vontade em aceitar o acordo, tendo já revelado que apenas irá cooperar quando o cartel chegar a um consenso em relação às quotas individuais de produção.

Assim, o ‘brent’ que serve de referência às importações europeias , avança 1,18% para os 55,10 dólares. No mesmo sentido, o crude valoriza 1,04% para os 52,22 dólares.

Os países que compõem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegaram a acordo na semana passada para reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia, no primeiro corte em oito anos.

A confirmar-se esta redução, a produção diária entre os membros do cartel vai ser de 32,5 milhões de barris por dia, abaixo dos níveis actuais de 33,6 milhões de barris por dia.

O consenso surgiu após várias semanas de negociações, com os três membros-chave da OPEP, Arábia Saudita, Iraque e Irão a concertarem, por fim, as diferenças quanto à redução na produção, ao que o mercado reagiu com satisfação.

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