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Presidente da AG do Sporting pede demissão de Bruno de Carvalho

“Estão esgotadas as hipóteses da manutenção da atual presidência”, afirmou peremtoriamente Marta Soares à rádio ‘TSF’ esta segunda-feira de manhã.
9 Abril 2018, 09h45

O presidente da mesa da assembleia geral do Sporting Clube Portugal, Jaime Marta Soares, considerou esta segunda-feira que o presidente dos ‘leões’, Bruno de Carvalho, não tem condições para continuar a liderar o clube.

Em declarações à ‘TSF’, Marta Soares disse que “com Bruno de Carvalho não há paz” no clube e, por isso, afirmou que a assembleia geral poderá tomar as rédeas “para fazer regressar a paz ao Sporting”, deixando em aberto a possibilidade do próprio presidente do clube avançar com a demissão.

Adaptando a histórica frase de Fidel Castro (“os homens passam, as ideias ficam”) à realidade futebolística, Jaime Marta Soares salientou que “os clubes ficam, as pessoas passam”. Sem desconsiderar o trabalho feito até hoje por Bruno de Carvalho, o presidente da assembleia geral ‘leonina’  disse: “isso não lhes dá o direito de pensarem que o clube é propriedade de alguém, a não ser dos sócios”.

“Estão esgotadas as hipóteses da manutenção da atual presidência”, afirmou peremtoriamente Marta Soares.

“Com Bruno de Carvalho não há paz no Sporting”, garantiu, lembrando que o jogo de domingo, 8, frente ao Paços de Ferreira foi esclarecedor. “Os sócios deram o sinal. Os sócios disseram aquilo que querem”.

A atual situação de impasse que se vive em Alvalade começou na quinta-feira, 5, após a derrota do Sporting frente ao Atléticod e Madrid, por 2-0, num jogo a contar para a primeira mão dos quartos de final da Liga Europa. No Facebook, Bruno de Carvalho lamentou a prestação dos jogadores, acusando-os de terem cometido “erros grosseiros”. O presidente do clube escreveu que “o Sporting demonstrou que tem equipa para fazer mais, mas não o fez”.

Num comunicado divulgado também nas redes sociais, o plantel respondeu ao presidente do Sporting lamentando a “ausência de apoio daquele que deveria ser o líder” da equipa. “Apontar o dedo para culpabilizar o desempenho dos atletas publicamente, quando a união de um grupo se rege pelo esforço conjunto, seja qual for a situação que estejamos a passar, todos os assuntos resolvem-se dentro do grupo”, lê-se no comunicado.

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