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Privados vão gerir património do Estado

Projeto conjunto dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças abre o património ao investimento privado, esperando que alcance os 150 milhões de euros.
28 Setembro 2016, 12h27

O Forte do Guincho, o Castelo de Portalegre e o Mosteiro de Arouca estão na lista das primeiras concessões, a decorrer até ao final do ano. Os investidores nacionais e estrangeiros comprometem-se a reabilitar, preservar e conservar os monumentos.

Esta manhã, o ministro da Economia e os secretários de Estado da Cultura e do Turismo apresentaram o programa responsável por esta reestruturação, o Revive, que deverá atingir os 150 milhões de euros. Manuel Caldeira Cabral, Miguel Honrado e Ana Mendes Godinho adiantaram que se pretendem desenvolver novos projetos turísticos e que os edifícios não perdem o título de património estatal.

O património em questão está subaproveitado ou ao abandono e esta iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças pretende dar-lhe vida, retirar despesa ao Estado e criar postos de trabalho.

O Convento de Santa Clara-a-Nova, um dos monumentos históricos que será aberto a entidades privadas ainda este ano, foi o palco escolhido pelo executivo para a divulgação dos trinta monumentos históricos que vão estar abertos ao investimento privado. A sessão contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.

Esta é a lista dos primeiros monumentos sujeitos a reestruturação:

– Convento de São Paulo
– Castelo de Vila Nova de Cerveira
– Fortaleza de Peniche
– Mosteiro de São Salvador de Travanca
– Mosteiro de Arouca
– Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
– Pavilhão do Parque
– Paço Real de Caxias
– Forte do Guincho
– Castelo de Portalegre
– Forte de S. Roque da Meia Praia
– Quinta do Paço de Valverde

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