No Natal, quando temos dúvidas sobre aquilo que havemos de oferecer a um familiar, a um amigo ou nos célebres jantares de amigo secreto, o chocolate é sempre uma boa opção. Tradicionalmente presente debaixo da árvore ou à mesa de Natal, o chocolate é rei na barriga e no negócio.
Segundo a Associação dos Industriais de Chocolate e Confeitaria (ACHOC), é no Natal que se vendem mais de 40% de todos os chocolates. A entidade acredita que, este ano, as vendas vão permitir superar as 13 200 toneladas de chocolate vendidas em 2015, por cerca de 200 milhões de euros.
De acordo com o que escreve o “Dinheiro Vivo”, o sector chocolateiro estima superar em 2016 os valores dos anos anteriores e o Natal chega a representar quase metade das vendas. “Desde 2014 que o mercado tem estado estagnado, mas este ano esperamos vender mais e crescer também em valor”, afirmou ao jornal João Seara, presidente da Assembleia Geral da ACHOC.
Em Portugal, o consumo de chocolate não abrandou significativamente na sequência da crise financeira, o que se refletiu neste fenómeno e no facto de a quebra em 2012 ter sido de apenas menos 3%.
João Seara explicou ao DN que o Natal, a Páscoa e o Dia dos Namorados representam entre 65% e 70% das vendas anuais de chocolate e que “quando a Páscoa é fria vende-se muito mais do que naqueles anos em que já está calor e as pessoas até vão para a praia”.
“A indústria continua a investir na pesquisa e desenvolvimento para aumentar a resistência do produto a temperaturas mais elevadas, mas o chocolate continua muito dependente da meteorologia e podemos dizer que até o aquecimento global tem sido inimigo do setor”, acrescentou o responsável.
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