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Reino Unido “não poderá ficar no mercado único”, diz May

Primeira-ministra Theresa May afirma que não procurará um acordo que permita ao país participar no mercado único.
17 Janeiro 2017, 12h35

Theresa May não deixa dúvidas sobre os moldes do abandono da União Europeia (UE). Sobre o mercado único, não haverá negociações para a continuação do Reino Unido no acordo comercial. Estando fora do mercado único, o Reino Unido não terá de fazer grandes contribuições para a UE, mas continuará a fazer pequenos pagamentos.

“O que eu estou a propor não pode significar participação no mercado único”.

A primeira-ministra quer um acordo ambicioso que permita o “melhor acesso possível ao mercado único numa base completamente reciproca”. Os pagamentos “mais pequenos” dizem respeito a acesso a determinados programas, que não impliquem avultadas contribuições para a UE, diz May.

A criação de um Reino Unido verdadeiramente global é o quarto ponto dos 12 objetivos de Theresa May, sendo que este ponto não significa a permanência no mercado único. De acordo com a primeira-ministra, permanecer no mercado único seria o mesmo que ficar na UE já que continuariam vinculados a leis europeias.  O acordo que propõe é o mais “racional economicamente” para ambos os lados, afirma.

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