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Trump nega que decreto executivo vise banir muçulmanos dos EUA

“Os Estados Unidos da América são um país orgulhoso de imigrantes e continuaremos a demonstrar compaixão com aqueles que fogem da opressão, mas faremos isto enquanto protegemos os nossos próprios cidadãos e fronteiras. Os Estados Unidos da América sempre foram a terra dos livres e o lar dos bravos”, declarou Donald Trump citado pela AFP.
  • Jonathan Ernst/REUTERS
30 Janeiro 2017, 02h21

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insistiu este domingo que a sua ordem executiva, que proíbe temporariamente a entrada em solo americano a cidadãos de sete países de maioria muçulmana, não é um veto a muçulmanos, após onda de protestos no país e de várias condenações internacionais.

“Os Estados Unidos da América são um país orgulhoso de imigrantes e continuaremos a demonstrar compaixão com aqueles que fogem da opressão, mas faremos isto enquanto protegemos os nossos próprios cidadãos e fronteiras. Os Estados Unidos da América sempre foram a terra dos livres e o lar dos bravos”, declarou Donald Trump, citado num comunicado oficial por escrito pela AFP.

“Para ser claro, isto não é uma proibição aos muçulmanos, como os media estão a reportar de forma falsa. Não se trata de religião, trata-se do terror e de manter o nosso país a salvo”, afirmou, acrescentando que mais de 40 países muçulmanos não foram afetados pela ordem executiva.

O presidente afirmou também que os sete países atingidos pela medida  (Irão, Iraque, Líbia, Somália, Susão, Síria e Iémen) constavam de uma lista de países utilizada durante o governo de Barack Obama.

Trump disse, ainda, que o governo de Obama suspendeu a concessão de vistos para refugiados iraquianos durante seis meses em 2011.

O Presidente acrescentou que a concessão de vistos será retomada no final de 90 dias da suspensão, quando novos procedimentos de controlo forem adotados.

Milhares de manifestantes reuniram-se este domingo para protestar contra a medida em frente à Casa Branca, em Washington.

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