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Um milhão de pessoas pede a Obama para perdoar Edward Snowden

Vários grupos que lutam pelos Direitos Humanos entregaram assinaturas à Casa Branca para que o ex-funcionário da CIA regresse aos Estados Unidos.
14 Janeiro 2017, 14h04

Restam seis dias a Barack Obama para governar os Estados Unidos e os cidadãos debruçam-se em formas de alargar o legado do ainda presidente. Ontem, a “Venture Beat” revelou que mais de um milhão de assinaturas foram entregues à Casa Branca com o intuito de trazer Edward Snowden de volta ao país.

De acordo com a publicação, as assinaturas advêm de movimentos a favor dos Direitos Humanos e destinam-se a Barack Obama, na medida em que o presidente eleito Donald Trump já afirmou que o perdão ao analista de sistemas informáticos nunca será possível e sugeriu até a sua execução.

Edward Snowden não tardou a responder, assim que teve conhecimento do número de assinaturas. O antigo funcionário da CIA agradeceu no Twitter, afirmando que “pela primeira vez” ficou sem palavras.

Em entrevista à NBC, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, garantiu que “há uma grande diferença entre Chelsea Manning e Edward Snowden” tendo em conta que a ex-militar “foi sentenciada e reconheceu a gravidade de seus atos”. “Pelo contrário, Snowden fugiu e refugiou-se num país [Rússia] que tentou manchar a confiança na nossa democracia”, afirmou, esta sexta-feira.

Edward Snowden no Estoril

A 5ª edição das conferências do Estoril, nos dias 29 e 30 de maio, vai contar com a presença de Edward Snowden através de videoconferência. A informação foi avançada esta sexta-feira pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.

Exilado na Rússia desde 2013, depois de ter revelado dados sobre ações secretas da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Edward Snowden terá tempo para responder perguntas da assistência. O painel deste ano tem o tema “Migração Global – O grande desafio do século XXI”.

Leia aqui a carta enviada esta sexta-feira, 13 de janeiro, ao ainda presidente Barack Obama:

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