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Universitários querem dinheiro do OE/2018 para residências

O movimento associativo estudantil denuncia a falta de residências e os elevados preços do arrendamento e apela ao Governo que aumente o investimento nas infraestruturas de ação social do Estado.
11 Setembro 2017, 14h02

O movimento associativo estudantil português, reunido, este fim-de-semana, na Universidade do Minho, alerta para a necessidade de aumentar o investimento, através do Orçamento de Estado (OE) 2018, nas residências universitárias dos serviços de ação social. Os estudantes apontam designadamente a importância de “priorizar a melhoria das infraestruturas, a adaptação de edifícios, e a definição de um plano nacional a médio prazo para a construção de novas residências”.

Em comunicado enviado às redações, as estruturas representativas dos estudantes defendem “a reposição de dedução à coleta em sede de IRS dos custos suportados com alojamento em virtude da frequência do ensino superior”.

Defendem igualmente a realização de uma ação junto das entidades governativas locais que integrem cidades universitárias, de forma a que sejam encontradas soluções à falta de oferta de arrendamento para os estudantes universitários.

Os estudantes representativos de sete dezenas de estruturas associativas, entre as quais a Federação Académica de Lisboa (FAL), exigem ao governo uma resposta rápida ao problema do mercado de habitação e das residências universitárias. E avançam que, caso a situação não se altere considerarão “todas as alternativas e mecanismos existentes que permitam reverter esta situação”.

Ao longo dos últimos anos, o movimento associativo estudantil nacional tem vindo a alertar para a realidade do mercado de arrendamento, nomeadamente no que diz respeito à subida dos preços das rendas das habitações e à falta de residências universitárias.

“Uma vez que um elevado número de estudantes do ensino superior se encontram deslocados, torna-se necessária a existência de uma rede de residências universitárias que, na impossibilidade de cobrir a totalidade das necessidades de alojamento, responda às necessidades básicas de acomodação desse contingente de estudantes”.

Estudantes representativos de cerca de sete dezenas de estruturas associativas participaram, este fim-de-semana, no Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA), na Escola de Medicina da Universidade do Minho.

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