Volkswagen fez facelift ao Golf e nós já o conduzimos!

Começa a ser comercializado no dia 20 de março o renovado Volkswagen Golf. A marca alemã renovou o aspeto exterior da sétima geração do seu campeão de vendas e aproveitou ainda a ocasião para operar um “choque tecnológico”, dotando o Golf de mais equipamento, onde se inclui o comando por gestos do sistema de infoentretenimento.

As alterações exteriores foram de pouca monta, limitando-se a grupos óticos dianteiros de novo desenho com tecnologia LED em opção; uma nova grelha, onde se esconde um novo sensor atrás do logo da marca; para-choques traseiros redesenhados com um novo difusor; óticas traseiras LED e novos desenhos nas jantes (em opção).

Foi no interior que se levaram a cabo as maiores alterações. Não no aspeto estético, onde apenas se pode dar conta de novas inserções nas portas e novos materiais no tablier, mas na dotação tecnológica. Além da chegada do painel de instrumentos digital Active Info Display de 12,3” ao modelo alemão (opcional), há ainda a referir a substituição de todos os sistemas de infoentretenimento por uma nova geração da plataforma MIB (Modular Infotainment Matrix), com novo desenho e ecrãs de maior dimensão, agora com 6,5”, 8,0” e 9,2”. Destaque ainda para o Traffic Jam Assist, que conduz o Golf de forma semiautónoma em filas de trânsito. Outra estreia neste renovado Golf é o sistema de comando por gestos, ainda que apenas disponível no nível de topo Discover Pro (de série nos GTI e GTD), que permite facilmente alternar entre estações de rádio ou ecrãs de informação sem tocar nos controlos.

Durante a apresentação nacional do Golf 2017 foi possível tomar um contacto mais direto com o novo familiar compacto da VW. Escolhemos para o efeito a variante 1.6 TDI de 115 cv, responsável por cerca de 65% das vendas deste modelo. No caso, munida de caixa automática DSG de dupla embraiagem e sete relações (antes tinha seis) herdada do Tiguan. Deste primeiro contacto fica a impressão de um modelo competente e sempre com fôlego para responder às solicitações do pé direito de uma forma linear, para o que concorrem as passagens de caixa suaves e rápidas da caixa. Mesmo em condições mais exigentes não houve qualquer dificuldade na disponibilização dos 250 Nm de binário máximo oferecidos por este motor.

Mesmo a velocidades mais elevadas nunca se perde o controlo da viatura, com a suspensão a encontrar um bom compromisso com o conforto e os travões a responderem com celeridade e sem acusar fadiga.

Esta é apenas uma das várias motorizações disponíveis no Golf 2017 e na restante gama, que também inicia a sua vida comercial no próximo dia 20 de março: Golf Variant, Alltrack e GTD, ficando para maio próximo a chegada do GTI, com o seu motor 2.0 TSI de 245 cv. Antes disso chegarão, em abril, as variantes elétrica e híbrida do Golf, o e-Golf e o GTE.

Além desta variante de 245 cv – o mesmo motor, mas com 310 cv de potência, equipa o Golf R –, a gama de motores ao dispor do Golf é bastante exaustiva, iniciando-se no 1.0 TSI de 110 cv. A gasolina, a marca propõe ainda o 1.5 TSI Evo com 150 cv e sistema ACT de gestão de cilindros, prevendo-se para maio a chegada de uma variante de 130 cv com ACT e função coasting (desliga todos os cilindros quando não são necessários). A oferta Diesel engloba o 1.6 TDI, com dois patamares de potência – 90 e 115 cv –, e o 2.0 TDI, também ele com dois patamares de potência: 150 e 184 cv, este de série nos GTD e GTD Variant. A gama de motores fica completa com o 1.4 TGI de 110 cv, alimentado por gás natural e gasolina.

Quanto a preços, iniciam-se nos €22.900 pedidos pelo 1.0 TSI 110 cv Trendline Pack durante o lançamento. Nas restantes combinações de motor e equipamento, os preços pouco variam face ao seu antecessor. No Golf, o acréscimo cifra-se em €100 para o nível Trendline e em €490 para o Confortline. Na carrinha Variant, as diferenças são de €114 e €442, respetivamente.