[weglot_switcher]

Wall Street volta a fechar em alta e com máximos históricos

Os máximos históricos parecem ter vindo para ficar na América de Trump. Hoje dois factos estão na agenda dos investidores. Um, a possível subida dos juros dos Estados Unidos pela Fed, já no próximo dia 14. Outro, a última reunião do ano do BCE com os bancos centrais e a decisão de política monetária para a zona euro.
  • John Gress/Reuters
7 Dezembro 2016, 21h41

A bolsa norte-americana  parece ter entrado numa conjuntura de subidas de onde teima em ficar. O efeito Trump trouxe estes ventos de mudança à bolsa.

Wall Street continua a celebrar o seu festival de máximos históricos. O Dow Jones e o S&P 500 registaram um novo máximo de fecho e o  Nasdaq ficou lá perto. Assim, o Dow Jones alcançou os 19.549,62 pontos depois de subir 1,55% e o S&P 500 fechou nos 2.241 pontos com a subida na sessão de 1,32%. Este índice acumula quatro sessões consecutivas de subidas. O Nasdaq fechou a subir 1,14% para 5.393,56 pontos.

O mesmo não se pode dizer dos futuros de petróleo West Texas. No fecho do mercado o “ouro negro” caía mais de 2% . As reservas de crude dos EUA caíram mais que o esperado na última semana.
Segundo a Administração da Informação Energética (AIE), os inventários reduziram-se em 2,4 milhões de barris. Os analistas esperavam que a queda fosse superior a um milhão de barris. À hora de fecho de Wall Street o petróleo West Texas caía 2,04% para 49,89 dólares; enquanto o preço do Brent, referência na Europa, caía 1,67% para 53,03 dólares.

O Dow Jones foi bafejado pelas subidas da Nike e da Home Depot que lideraram os ganhos com subidas de 3% e 2,89%, respectivamente.

Dois factos estão na agenda dos investidores. Um a subida dos juros dos Estados Unidos pela Fed, já no próximo dia 14. Será conhecida nesse dia a decisão de política monetária, que o mercado dá por certo que implicará uma subida de juros, que hoje estão entre os 0,25% e os 0,5%.

O outro facto é amanhã a última reunião do ano do BCE com os bancos centrais. Os especialistas esperam que Mario Draghi anuncie um prolongamento do programa de estímulos da política monetária para além do seu prazo, isto é Março de 2017, para impulsionar a economia e a inflação da zona euro.

Se ontem saíram os dados do U.S. Census Bureau, com as ordens de produção nos EUA para outubro registaram uma subida de 2.7%, acima das expetativas dos analistas que apontavam para uma subida de 2.6% e compara com uma subida de 0.6% no mês anterior. E ainda foram divulgados os dados finais relativos às encomendas de bens duráveis em outubro, as quais registaram uma subida de 4.6% o que compara uma estimativa inicial de +3.4% e com um aumento de 4.8% em setembro.

Este conjunto de dados reforça a tendência de recuperação económica na economia norte-americana, nomeadamente ao nível do seu setor industrial e reforça a ideia de uma subida de juros pela Fed.

Hoje os dados do crédito ao consumo nos EUA, referentes a outubro, revelam um aumento de 16,02 mil milhões de dólares o que compara com um aumento revisto em alta de 21,8 mil milhões de dólares em setembro, e abaixo das expectativas do mercado que era de 19 mil milhões de dólares.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.